quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Charges











Fundação S.O.S Mata Atlântica



http://www.sosmatatlantica.org.br/

Aquecimento Global






Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. Aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e há possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populosas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este está em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa,com isso vem surgidos as consequências do Aquecimento Global que são:
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

O que são espécies exóticas ? E o que são espécies nativas ?


Espécies exóticas -> são espécies animais ou vegetais que se instalam em locais onde não são naturalmente encontradas. As maneiras pelas quais essas espécies chegam e se instalam nessas novas localidades são diversas. Sabe-se, por exemplo, que habitats alterados pelo homem e de climas quentes são mais propensos à instalação de espécies exóticas do que habitats conservados, por exemplo.
O fato é que hoje em dia essas espécies invasoras representam um grande risco à biodiversidade no Planeta.



Espécies nativas ->
É aquela espécie animal ou vegetal que é natural de uma região.
As espécies nativas constituem importante patrimônio cultural e econômico para as populações locais. O melhor conhecimento dessas espécies, sobretudo pelos jovens, cria um elo entre as gerações, valorizando-se assim as raízes culturais e assegurando a continuidade do saber local. Além disso, o conhecimento leva à apreciação e esta ao uso racional, que, por sua vez, reduzirá a crescente ameaça à biodiversidade.
O mico-leão dourado, por exemplo, é nativo da Mata Atlântica.

Desmatamento

Apesar de alguns avanços na criação de áreas protegidas e ainda que cada região tenha causas diferentes de desmatamento, a Mata Atlântica continua, de uma forma geral, a sofrer com o assédio de madeireiras, culturas agrícolas, pecuária, especulação imobiliária, palmiteiros, queimadas e com uma técnica ultrapassada de secagem defumo com lenha retirada da floresta
.

A constatação é de um recente estudo realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Instituto Socioambiental (ISA). Este é o segundo levantamento feito pela SOS Mata Atlântica. O anterior abrangeu o período entre 1985 e 1990 e demonstrou que naquela época restavam apenas 8,8% da mata. Apesar dos decretos restritivos e das campanhas para salvar um dos ecossistemas de maior biodiversidade do planeta, as imagens de satélite mostram um avanço impressionante dos desmatamentos.



Você sabia ?




Que é um desafio tentar densenvolver uma redução de devastação isso envolve todos os setores da sociedade — governos, empresas, universidades, instituições não-governamentais e a população em geral. Depende de planejamento adequado e ações efetivas que conduzam ao uso sustentável das florestas, de forma a aproveitar seus recursos ecológicos e econômicos preservando a integridade dos biomas e promovendo a recuperação de áreas já devastadas. Uma das condições para se atingir esse objetivo é empregar o progresso industrial e tecnológico a favor do meio ambiente, e não mais em sacrifício dele.Para isso, é preciso unir ciência, tecnologia e meios de produção, criando estratégias de desenvolvimento que permitam conciliar interesses econômicos e ambientais.
Dessa forma, será possível desenvolver normas de extração e técnicas de manejo florestal que permitam o aproveitamento sustentável dos recursos da floresta, inclusive para atender à demanda crescente por conteúdos químicos e genéticos da biodiversidade, necessários para a produção de novos medicamentos, cosméticos, alimentos, enzimas e fibras, etc.Também o conhecimento dos povos que vivem nas florestas, como seringueiros, assentados, sem-terra e tribos indígenas, deve ser valorizado, na medida em que contribui para a continuidade das espécies exploradas. Outro aspecto fundamental para a preservação das florestas é o desenvolvimento rural sustentável.Enquanto continuam prevalecendo as técnicas de cultivo que levam à deterioração dos solos agrícolas e à contaminação das águas, será difícil frear a derrubada de novas áreas florestais em busca de solos férteis para a produção de alimentos.

Importância das florestas




As árvores funcionam como esponjas que abastecem as reservas subterrâneas. A carga de água dos rios está relacionada à existência de florestas e aquela pode ficar comprometida se continuarmos no processo de devastação das áreas verdes do planeta.
A importância da floresta é enorme, pois suas raízes ajudam a evitar a erosão do solo. Suas folhas que cobrem o solo também ajudam a evitar a erosão e ainda permitem que a água das chuvas possa lentamente entrar no solo e ali permanecer por mais tempo, ao passo que a ausência de vegetação favorece o processo chamado de lixiviação.
têm uma função excelente de regular o clima, pois elas, pelo sistema da fotossíntese, absorvem o gás carbônico, que eliminamos com a respiração e aquele decorrente de inúmeras atividades humanas, que foram intensificadas no período pré-industrial e industrial.

Conhecendo a Trilha, e suas belezas










Localização da Mata Atlântica


A Mata Atlântica apresenta diversos ecossistemas, que variam em função de características de solo, relevo e clima existentes na sua ampla área de ocorrência.
A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.
Seu grande destaque era o pau-brasil, dando assim origem ao nome do país. Algumas árvores eram tão grossa que três homens não conseguiam abraçar seu tronco. O pau-brasil hoje é quase uma relíquia, existindo apenas alguns exemplares no Sul da Bahia. (Como foi citado na aula de campo).
Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil.
O aparecimento da Serra-do-Mar e da Mantiquiera datam da separação entre o continente Americano e Africano. No pricípio eram altas montanhas e só com os milhões de anos de erosão conseguiram suavisar essas rochas de formação antiga que sustentam o continente sulamericano. Concomitantemente evoluíram as linhagens de plantas que originaram a Mata Atlântica. Nesta época também desenvolveram-se insetos, aves e mamíferos fazendo com que hoje fauna e flora se combinem rica e complexamente.

Frutas típicas da Mata Atlantica


A Jabutica cresce grudada ao tronco e aos galhos da jabuticabeira (Myrciaria trunciflora), daí seu nome
iapoti-kaba, que significa frutas em botão em tupi.
Encontrada com mais frequência no estado de Minas Gerais, no Brasil.










A Goiaba é uma pequena árvore frutífera tropical, nativa de toda a América, exceto Canadá, e da África do Sul
Tem grande valor nutritivo pelo seu alto teor de vitamina C.
A maior parte da produção esta concentrada no estado de São Paulo e no entorno do rio São Francisco (Nordeste), na região das cidades Petrolina/PE e Juazeiro/BA.

















Existem varios tipos de Araçá, alguns deles : araçá-pera; araçá-branco ou araçá-cotão; araçá-rosa, araçá-da-praia, araçá-de-comer, araçá-de-coroa, araçá-vermelho; araçá-cinzento, entre outros.








A Pitanga ( Eugenia uniflora L. ) pertence à família das mirtáceas e é originária do Brasil distribuindo-se em regiões mais chuvosas desde a fronteira com as Guianas até São Paulo. São excelentes para plantio em vasos pois exemplares com 30 a 40 cm chegam a produzir fácilmente. Uma variação muito procurada de pitanga é a preta, caso deseje cultiva-la é bom lembrar que só mudas enxertadas preservam esta característica.




Na língua Tupi (acaiu) Caju significa noz que se produz. Na tradução oral sabe-se que acayu ou aca-iu refere-se a ano, uma vez que os indígenas contavam a idade a cada safra.Fruto nativo do Brasil, o caju foi levado pelos portugueses do Brasil para a Ásia e a África.O caju tem duas partes: o fruto propriamente dito – a castanha, ao contrário do que muitos podem pensar – e o pseudofruto, chamado cientificamente de pedúnculo floral, que é a parte freqüentemente vendida como a fruta.O fruto é considerado excelente no combate ao reumatismo e eczemas de pele. De sua castanha se extrai um óleo muito usado como anti-séptico e para problemas intestinais.


O cambuci ou cambucizeiro é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica ameaçada de extinção. Antigamente abundante na cidade de São Paulo, deu nome a um de seus bairros tradicionais. O nome cambuci é de origem indígena e deve-se à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica que recebiam o mesmo nome.





O nome Cambucá significa fruta quede é de apertar ou espremer para chupar (camby-apertar ou espremer e uyá-fruto). Árvore endêmica da Mata Atlântica Litorânea do Brasil, seus frutos são babas globosas e achatadas de cor amarelo-alaranjada com polpa carnosa e adocicada, contendo uma ou duas sementes.





É nativa dos estados do Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e de São Paulo. O florescimento ocorre no período de maio a junho. Os frutos maduros são globosos, casca grossa, cor amarela-canário, a polpa é translúcida, suculenta, doce e levemente ácida (adstringente).
Um dos locais para conhecê-la é o Instituto Butantã, que possui diversos pés antigos perto do casarão da velha fazenda, e o jardim Botânico do Instituto de Biociências da USP.





O nome uvaia deriva do tupi ubaia ou ybá-ia e quer dizer fruto azedo. A uvaia e típica da Mata Atlântica, e ocorre de São Paulo ao Rio Grande do Sul. A uvaia tem alto teor de vitamina C (cerca de quatro vezes mais do que a laranja). Tem a polpa muito delicada, com a casca bem fina, de um amarelo-ouro ligeiramente aveludado. O aroma é suave e muito agradável. Um dos grandes problemas desse fruto é que amassa, oxida e resseca com facilidade, por isso não é muito encontrada em supermercados.















Localização


Se localiza perto do Estadio de Pituaçu, na Paralela. Uma pequena parte da Mata Atlantica situada em Salvador-BA.

2º ano I Vespertino




O Colegio Estadual Mario Augusto Teixeira de Freitas, proporcionou aos alunos do 2º ano, de todas as turmas uma aula de campo no Pangea para conhecer melhor um pouco da Mata Atlantica na Bahia.
O 2º ano da turma I do turno Vespertino, foi no dia 17 de setembro de 2009, pela disciplina de Biologia, com as professora Gildete e a estagiaria Claudia Duraes.
Este blog foi criado pela equipe Jessica Silva, Larissa Vinhas e Willian.

Pangea